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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ABL solicita apoio da SDH para violência contra lésbicas e mulheres bissexuais

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ABL – ARTICULAÇÃO BRASILEIRA DE LÉSBICAS

São Paulo, 29 de setembro de 2011.


Exma Ministra Chefe de Estado Maria do Rosário Nunes
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

A Articulação Brasileira de Lésbicas, fundada em 14/05/04, é uma rede nacional de lésbicas e mulheres bissexuais, que tem como objetivo principal fortalecimento e empoderamento de novas lideranças, articulação política e controle social.

A ABL tem como missão a defesa dos direitos, fortalecimento, promoção da cidadania e da visibilidade de lésbicas e mulheres bissexuais, formando politicamente novas lideranças, articulação política com os demais movimentos, agregando as nossas bandeiras. 

Senhora Ministra, infelizmente a maioria das lésbicas e mulheres bissexuais sofrem de uma das piores violências da sociedade, a invisibilidade que muitas das vezes, interfere nas denúncias de violências sofridas, tais como violências sexuais, físicas, morais e psicológicas.

No último dia 23 de setembro, durante a 5º reunião ordinária do CNCD-LGBT, essa afirmação pode ser comprovada pelos dados do DISK 100 apresentados, onde se corroborou a invisibilidade da violência sofrida por essa população.
Essa semana, a ABL tomou conhecimento do site http://www.silviokoerich.com/ que propaga o ódio contra lésbicas e mulheres bissexuais, ao disseminar e incentivar o estupro corretivo. 

Senhora Ministra, nos preocupa o incentivo a violência contra lésbicas e mulheres bissexuais no Brasil, pois sabemos que a invisibilidade, a medo da denúncia, a vergonha, entre outras características tão comuns entre as mulheres vítimas de violência, podem ser um facilitador dessa prática condenável, que é o estupro corretivo, muito denunciado em países do continente africano, começa a se tornar incentivado no Brasil, como já observado em denúncias feitas na região da Rua Augusta em São Paulo entre perfis do TWITTER e agora pelo site acima mencionado.

Diante do exposto, solicitamos a Ministra todo esforço para buscar a autoria do site e tomar as providências cabíveis, bem como combater a violência contra lésbicas e mulheres bissexuais.

Cordialmente,

Irina Bacci
Conselheira ABL
Conselho Nacional de Combate a Discriminação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

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