Considerando que o processo hegemônico de sociedade se reflete na organização interna da ABGLT;
Considerando que esse processo hegemônico tem sua base de construção no machismo, no racismo e numa perspectiva adultocentrica;
Considerando que a história da nossa entidade traz em sua base de construção influencias desse modelo hegemônico, silenciando as vozes de mulheres, travestis e transexuais, bissexuais, negras e negros e jovens dentro da ABGLT;
Considerando que uma entidade de caráter nacional precisa se inserir no enfrentamento as diversas dimensões de opressão produzidas por este modelo hegemônico de sociedade;
Manifestamos nosso descontentamento e insatisfação frente a recorrente hegemonia em nossa entidade e exigimos que a ABGLT repense a sua história reconhecendo, valorizando e protegendo a sua diversidade, pluralidade e coletividade, respeitando as diversas especificidades postas e reivindicadas na nossa entidade nacional.
Assinam:
Coletivo de Mulheres Feministas da ABGLT
Coletivo de Juventude da ABGLT
Coletivo de Negras/os da ABGLT
Travestis, Transexuais e Bissexuais presentes no GT
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