A tese investigada pela Polícia Civil para apurar a morte do servidor público Cláudio Lemos, vítima de 12 facas no último domingo (30), em Ilhéus, é de que, pelo menos duas pessoas tenham participado do crime. Segundo a polícia, antes de ser esfaqueado, Cláudio Lemos teria sido arrastado para um matagal próximo à rodovia Ilhéus-Itacaré, no litoral norte de Ilhéus e, só a partir daí é que os bandidos teriam aplicado os golpes fatais.
No local, a polícia apurou que o mato ficou rebaixado por conta da movimentação do corpo e o atrito com o piso. A suspeita da polícia é de que, antes dos golpes de faca, Cláudio, apesar de debilitado em função de uma pancada na cabeça, teria tentado se defender. Dentre os cortes, um chamava a atenção: nas mãos da vítima.
Cláudio Lemos, ex-presidente da Câmara de Vereadores de Ibicaraí e ex-funcionário concursado do Banco do Brasil, atualmente exercia a função de chefe no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O crime chocou a região. Pessoa tranquila e atenciosa, Cláudio Lemos era bastante querido nos meios sociais e políticos do sul da Bahia. A Secretaria estadual de Segurança Pública já entrou em contato com a Corpin de Ilhéus, determinando uma rigorosa apuração. Diligências tentam localizar veículo da vítima, que ainda não foi encontrado.
Na tarde de segunda, autoridades policiais de Ilhéus estiveram na residência de Cláudio Lemos em busca de pistas que as levem aos assassinos. Por enquanto, toda a movimentação é mantida sob rigoroso esquema de segurança para evitar possíveis vazamentos de informações.
Do JBO
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