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domingo, 4 de dezembro de 2011

O lobby dos ex-gays a beira da falência

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A seco financeiramente e mais e mais desacreditada, a mais poderosa organização religiosa defendendo as pseudotécnicas de «cura da homossexualidade», Exodus, prepararia seu naufrágio.

Ativa nos Estados-Unidos mas também em numerosos países através do mundo, é a principal organização de promoção de «terapias reparadoras» pensadas curar a homossexualidade pela prece e a disciplina moral: Exodus estaria encurralada, notam diversos blogs gays dos quais«Washington Blade». Segundo as indiscrições relatadas por Ex-Gay Watch, uma entidade que luta contra os desgastes psicológicos e sociais causados por essas instituições, uma reunião da organização, em 16 de novembro em New York, teria discutido a possibilidade de um naufrágio da Exodus. Seu presidente Alan Chambers teria lançado um sybillin «Todas as opções estão sobre a mesa».

Investimentos ruinosos
Fundada há 35 anos, Exodus demitiu uma parte de seu staff em 2010 enquanto que ela perdia o apoio financeiro de uma das mais poderosas comunidades religiosas fazendo parte de sua rede, nota Ex-Gay Watch. A isso se teria acrescentado maus investimentos imobiliários e ruinosas turnês publicitárias através dos Estados-Unidos. Mas isso não é tudo: a organização teria se tornado infrequentável por força de professar teses abertamente homofóbicas. Uma das figuras da Exodus, Don Schmierer, notadamente anunciou em Uganda seu apoio à criminalização das relações homossexuais – um texto que, agora, visa tornar a contaminação pelo VIH passível de pena de morte.

Mea culpa
Um outro raio veio minar os esforços da Exodus quando, em outubro, o antigo diretor de uma outra organização de ex-gays fez seu coming out. Confessando que seus 22 anos de bons e leais serviços no seio da Love in Action não o haviam feito tornar-se hetero, John Smid apresentou suas escusas por ter «ferido ainda mais os jovens que estariam já em uma fase delicada de suas vidas». Segundo o «Washington Blade», Exodus poderá se inspirar dessa mea culpa e rever completamente sua estratégia de comunicação, talvez mudar de nome por ocasião de sua conferência anual, em janeiro: «isso lhes permitiria manter o coração de sua ideologia, também pretendendo que ela foi, até aqui, mal exprimida.»

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