Por Leandro Oliveira
Um grupo LGBT da Uganda está processando o pastor americano Scott Lively (foto) na corte de Massachusetts sob a acusação de iniciar uma perseguição a gays e lésbicas no país.
De acordo com o grupo, desde 2002, o pastor tem se articulado com líderes políticos e religiosos da Uganda para alertar para o que ele chama de “agenda gay”, que pretenderia transformar as crianças em homossexuais e acabar com a cultura africana. Esta ação teria resultado em perseguições, sequestros, torturas e assassinatos de LGBT no país. Em 2009, um dos líderes políticos que se articulou com Lively propôs pena de morte a gays na Uganda, a lei foi derrubada após ameaças de sanções de diversos países, entretanto voltou à pauta no mês passado. (Quer saber mais, leia aqui).
O processo contra o pastor evangélico é com base em uma lei americana que permite estrangeiros processarem pessoas dos EUA caso estas tenham violado leis internacionais.
O pastor Scott Lively é um dos fundamentalistas religiosos mais fervorosos dos EUA. Já publicou livros que comparam os gays ao Nazismo, e atua em cruzadas contra homossexuais na África.
Em sua defesa, o pastor disse ao Jornal The New York Times que não faz nada além de pregar o evangelho e dar a sua opinião sobre a homossexualidade.
Fonte: The New York Times
Scott Livelly possui um discurso bem parecido com alguns fundamentalistas brasileiros, não? Aliás, vale lembrar que muito do obscurantismo que anda permeando o país se deve a esta homofobia importada, que tem a assassina missão de perseguir (e exterminar) LGBT.
Quanto “amor cristão”! A notícia serve para ficarmos atentos a esse movimento homofóbico disfarçado de religião que também vem “dando as caras” no Brasil.
Fonte: Eleições Hoje
2 comentários:
Comédia a frase "Quanto “amor cristão”! A notícia serve para ficarmos atentos a esse movimento homofóbico disfarçado de religião que também vem “dando as caras” no Brasil."
Não sabia que ter opinião formada sobre "orientações" formadas é homofobia.
Se liga.
Mozart Paulino
Homofobia não é liberdade de opinião, Mozart Paulino!
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