Polícia Federal prende engenheiro homofóbico de Curitiba que prometia praticar ato terrorista em Brasília
Com quase 70 mil denúncias de conteúdo abusivo no site Safernet.org, recorde na internet brasileira em reclamações, o dono do blog silviokoerich.org, o engenheiro Emerson Eduardo Rodrigues (foto ao lado), 34 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira em Curitiba, pela Polícia Federal, na operação denominada “Intolerância”. A PF prendeu também na capital parananese Marcelo Valle Silveira Mello, morador de Brasília e suposto comparsa de Rodrigues, em um hotel. Eles planejavam um ataque a alunos da Universidade de Brasília. No site do paranaense, que se autodenominava “o perdedor mais foda do mundo”, uma mensagem dizia: Estudantes de Ciências Sociais da UnB, estamos a caminho. E dizia que um massacre de negros e homossexuais seria realizado em breve e se despedia de seus leitores. No Twitter, seu microblog possuía mais de 1800 seguidores.
Rodrigues foi preso em casa, próximo ao parque Barigui. No local foi apreendido o rascunho de um mapa de uma casa noturna ao lado da UNB, onde supostamente seria o local do ataque. O grupo estaria aguardando o retorno das aulas, ocorrido este mês, para colocar em prática o atentado. A polícia investiga agora se há outros envolvidos para caracterizar a formação de quadrilha ou de uma organização criminosa. O grupo de hackers Anonymous já havia declarado guerra contra o engenheiro e vinha divulgando a identidade e até o endereço do responsável pelas postagens no blog de Silvio Koerich.
Silvio Koerich seria um nome apropriado por Rodrigues de uma pessoa que precisou fazer uma declaração pública de que não era responsável pelo blog que levava seu nome. Após se desentenderem em um fórum preconceituoso, há dois anos, o engenheiro passou a usar o nome do homem em seu site que levou as idéias do grupo da crítica ao ódio e à incitação da violência.
Após denunciados por Organizações Não Governamentais, pessoas e pelo Disque Direitos Humanos da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, o site passou a ser investigado pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Cibernéticos, Unidade Especializada da PF. Por meses, o blog foi acompanhado e registradas as diversas apologias a crimes contra gays, lésbicas, mulheres, nordestinos, judeus, entre outros. Em um dos posts, Emerson chegava a ensinar a prática do estupro corretivo em mulheres lésbicas, para que deixassem a homossexualidade. Com forte teor cristão conservador, o site pregava a Justiça divina entre outros disparates de um religioso fanático e perturbado.
Os dois serão acusados de incitação/indução à discriminação ou preconceito de raça, por meio de recursos de comunicação social (Lei 7716/89); incitação à prática de crime (art. 286 do Código Penal) e publicação de fotografia com cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente (Lei 8069/90-ECA). A prisão preventiva dos dois saiu após, há 10 dias, eles publicarem uma ameaça terrorista. Emerson, que supostamente morava no exterior, na verdade era funcionário público em Brasília e há pouco tempo voltou a morar em Curitiba. Tudo indica que os dois iriam mesmo praticar um assassinato em massa no clube ao lado da Universidade de Brasília (UNB). Há dois dias, ele publicou outro texto em seu blog, zombando da Justiça brasileira e pregando mais ódio contra as minorias. Os comentários também ameaçavam a família do deputado federal Jean Wyllys e dizia que o blog foi responsável por despertar “paixão” no assassino Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que matou 13 crianças em uma escola no Rio de Janeiro no ano passado.
Rodrigues foi preso em casa, próximo ao parque Barigui. No local foi apreendido o rascunho de um mapa de uma casa noturna ao lado da UNB, onde supostamente seria o local do ataque. O grupo estaria aguardando o retorno das aulas, ocorrido este mês, para colocar em prática o atentado. A polícia investiga agora se há outros envolvidos para caracterizar a formação de quadrilha ou de uma organização criminosa. O grupo de hackers Anonymous já havia declarado guerra contra o engenheiro e vinha divulgando a identidade e até o endereço do responsável pelas postagens no blog de Silvio Koerich.
Silvio Koerich seria um nome apropriado por Rodrigues de uma pessoa que precisou fazer uma declaração pública de que não era responsável pelo blog que levava seu nome. Após se desentenderem em um fórum preconceituoso, há dois anos, o engenheiro passou a usar o nome do homem em seu site que levou as idéias do grupo da crítica ao ódio e à incitação da violência.
Após denunciados por Organizações Não Governamentais, pessoas e pelo Disque Direitos Humanos da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, o site passou a ser investigado pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Cibernéticos, Unidade Especializada da PF. Por meses, o blog foi acompanhado e registradas as diversas apologias a crimes contra gays, lésbicas, mulheres, nordestinos, judeus, entre outros. Em um dos posts, Emerson chegava a ensinar a prática do estupro corretivo em mulheres lésbicas, para que deixassem a homossexualidade. Com forte teor cristão conservador, o site pregava a Justiça divina entre outros disparates de um religioso fanático e perturbado.
Os dois serão acusados de incitação/indução à discriminação ou preconceito de raça, por meio de recursos de comunicação social (Lei 7716/89); incitação à prática de crime (art. 286 do Código Penal) e publicação de fotografia com cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente (Lei 8069/90-ECA). A prisão preventiva dos dois saiu após, há 10 dias, eles publicarem uma ameaça terrorista. Emerson, que supostamente morava no exterior, na verdade era funcionário público em Brasília e há pouco tempo voltou a morar em Curitiba. Tudo indica que os dois iriam mesmo praticar um assassinato em massa no clube ao lado da Universidade de Brasília (UNB). Há dois dias, ele publicou outro texto em seu blog, zombando da Justiça brasileira e pregando mais ódio contra as minorias. Os comentários também ameaçavam a família do deputado federal Jean Wyllys e dizia que o blog foi responsável por despertar “paixão” no assassino Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que matou 13 crianças em uma escola no Rio de Janeiro no ano passado.
"Elementos concretos colhidos na investigação demonstram que a manutenção dos investigados em liberdade é atentatória à ordem pública. A conduta atribuída aos investigados é grave, na medida em que estimula o ódio à minorias e à violência a grupos minoritários, através de meios de comunicação facilmente acessíveis a toda a comunidade. Ressalto que o conteúdo das ideias difundidas no site é extremamente violento. Não se trata de manifestação de desapreço ou de desprezo a determinadas categorias de pessoas (o que já não seria aceitável), mas de pregar a tortura e o extermínio de tais grupos, de forma cruel, o que se afigura absolutamente inaceitável", afirma o despacho da Justiça que permitiu a prisão dos homens.
Fonte: Lado A
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