A sociedade brasileira está dando mais apoio aos casais homossexuais que pretendem se casar no civil. É o que aponta a pesquisa de opinião da Confederação Nacional do Transporte (CNT), recém-divulgada. O estudo mostra que, em agosto de 2011, 38% dos entrevistados se declaravam a favor da união civil entre casais do mesmo sexo. O levantamento feito em julho revela que o número subiu para 50%.
O mesmo resultado favorável à cidadania LGBT se repetiu quando o tema passou a ser adoção por casais gays. O número de pessoas que apoiam a adoção passou de 40% para 54,3%. "A adoção está muito presente na sociedade. As pessoas consideram este um gesto simpático e acham importante que as crianças sejam acolhidas. Por que não por homossexuais?", diz Clésio Andrade, presidente da CNT. Na opinião dele, os meios de comunicação e as discussões sobre a homofobia contribuem para a mudança da mentalidade do brasileiro sobre o assunto.
Os resultados também foram comemorados pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Para Toni Reis, presidente da entidade, o resultado da pesquisa pode ser visto como uma evolução. "A maioria tem percebido que queremos direitos civis. Não queremos destruir a família de ninguém. O fato de pessoas do mesmo sexo terem direito de casar não vai obrigar ninguém a fazer o mesmo", classifica. Outro fator seria o aumento da instrução da população e a descoberta de homossexuais próximos às pessoas. "Isso não vai mudar de um dia para o outro. Ainda teremos de fazer muitas marchas, paradas e debates para que estes números cresçam ainda mais".
A pesquisa da CNT foi realizada em julho deste ano, em cinco regiões do Brasil e 134 municípios. Foram realizadas 2 mil entrevistas.
O mesmo resultado favorável à cidadania LGBT se repetiu quando o tema passou a ser adoção por casais gays. O número de pessoas que apoiam a adoção passou de 40% para 54,3%. "A adoção está muito presente na sociedade. As pessoas consideram este um gesto simpático e acham importante que as crianças sejam acolhidas. Por que não por homossexuais?", diz Clésio Andrade, presidente da CNT. Na opinião dele, os meios de comunicação e as discussões sobre a homofobia contribuem para a mudança da mentalidade do brasileiro sobre o assunto.
Os resultados também foram comemorados pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Para Toni Reis, presidente da entidade, o resultado da pesquisa pode ser visto como uma evolução. "A maioria tem percebido que queremos direitos civis. Não queremos destruir a família de ninguém. O fato de pessoas do mesmo sexo terem direito de casar não vai obrigar ninguém a fazer o mesmo", classifica. Outro fator seria o aumento da instrução da população e a descoberta de homossexuais próximos às pessoas. "Isso não vai mudar de um dia para o outro. Ainda teremos de fazer muitas marchas, paradas e debates para que estes números cresçam ainda mais".
A pesquisa da CNT foi realizada em julho deste ano, em cinco regiões do Brasil e 134 municípios. Foram realizadas 2 mil entrevistas.
Fonte: Mix Brasil
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