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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dicas para um roteiro gay no Verão da capital baiana

1 comentários
Camila Mello | Redação CORREIO | Fotos: Divulgação

Salvador é uma cidade colorida. Especialmente, em locais que se assumem LGBT (sigla substituta de GLS e que significa Lésbicas,Gays, Bissexuais e Transgêneros) e onde homossexuais podem curtir numa boa. De boates e a shows de humor com drag queens, a cidade oferece boas (apesar de poucas) opções de diversão e paquera gay.


Nada que se compare, é claro, à fechação de São Paulo e Rio, que oferecem dezenas de estabelecimentos LGBT, alguns até segmentados por grupos de gays como ursos (aqueles que têm muito pelo no corpo e alguns quilinhos a mais) ou lesbian chics (lésbicas que não perdem a feminilidade e são estilosas). Em Salvador, porém, como a variedade é pouca, todo mundo se mistura. Inclusive os héteros que, cada vez mais, frequentam o mesmo ambiente.


San Sebastian já é um dos locais mais concorridos na noite de Salvador


O estilista baiano Tarcísio Almeida, 22 anos, não vê problema nessa convivência, mas sente falta de mais espaços LGBT na cidade. “Acho que aqui não tem muitas opções, mas as que têm são boas. Gosto da San Sebastian e de lugares mais alternativos, como o Café Conhaque e o Aproa, ambos no Rio Vermelho, que reúnem muitos gays”, sugere.


Já o estudante Ricardo Barreto, 27, está satisfeito com tudo: ama a noite da cidade e costuma ir badalar no Bar Tarrafas, no Rio Vermelho. “Sou uma pessoa de hábitos noturnos e adoro a noite de Salvador. Já fui na boate San Sebastian algumas vezes e meus amigos vão sempre ao Tropical e à Âncorado Marujo para rir”, conta.


Além desses locais, durante o Verão, outras festas, viram verdadeiros pontos de encontro gays, mesmo não sendo voltadas apenas para eles. Três ensaios bombam: Cortejo Afro, segunda, no Pelourinho; Margareth Menezes, quinta, no Cais Dourado; e Mariene de Castro, no Espaço Cultural Barroquinha.


Detalhe do banheiro faz referência ao santo na San Sebastian


Confira outras sugestões do que está rolando: há locais para dançar, curtir performances de drag queens e go-go boys sarados ou simplesmente pegar uma praia.


Porto da Barra
A Praia do Porto da Barra é um dos points mais gays da orla soteropolitana. A presença de homossexuais (pintosos ou não) não é problema para grupos de idosos, estudantes, artistas e famílias que ficam ao redor, em total harmonia. Conhecida pela diversidade dos frequentadores, está sempre cheia por ser a praia mais próxima do centro da cidade. Mesmo assim, gays, lésbicas e simpatizantes se sentemconfortáveis para paquerar. Além disso, o local é um dos pontos mais bonitos de Salvador e é disputado por ter um dos melhores banhos de mar da cidade.


Off Club
Na última década, a Off Club tornou-se referência na cidade. Tanto que até a rua onde está localizada passou a ser chamada de Beco da Off (na verdade, Rua Dias d‘Ávila, na Barra), onde estão também restaurantes e bares que incorporaram o público LGBT. Com nove anos de existência, a boate passou recentemente por uma reforma em seus dois ambientes e está tentando ampliar o público- alvo, apesar de ainda focar nos gays. Oferece programação de música eletrônica e performances de go-go boys nos fins de semana. Tel.: 3267-6215


A casa Tropical conta com shows de transformistas e stripper boys Tropical


Quem quer se divertir com shows de transformistas e stripper boys deve ir à Tropical, na Rua Gamboa de Cima (Gamboa). A boate, que antes se chamava Holmes e foi sensação durante os anos 80, hoje - recém-reformada - é uma das boas opções para o público LGBT da cidade. A casa, que funciona às sextas e sábados, oferece um lounge onde rola paquera, uma pista de dança ampla e um palco, onde acontecemas performances artísticas. A decoração homenageia Carmen Miranda. Tel.: 3267-0847


Festa Top Top
O público lésbico, em geral, se encontra em festas temáticas. É o caso da Top Top, promovida pela Boomerangue, no Rio Vermelho, ocasionalmente. Nessa noite, os DJs residentes Pretty Pretty, Camilo Fróes e Vini recebemconvidados como a percussionista Lan Lan (foto) e tocam muito electro, pop, rock, trash e funk em um ambiente sem preconceitos. A casa também faz outras festas LGBT, como a Brinks, que toca sucessos de game, indie, pop, glam, funk e electro dos anos 80, 90 e 2000. Tel.: 3334-6640


Fonte: Jornal Correio da Bahia


1 comentários:

Anônimo disse...

Oi boa noite
por gentileza gostaria de saber qual idade pode entra?

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