Presidente Lula durante a 1ª Conferência Nacional LGBT
Junho de 2009
A realização da I Conferência Nacional GLBT, em junho de 2008, foi um ponto importante na luta pela cidadania LGBT. Já de olho na continuidade do processo de diálogo entre governo e movimento LGBT, os participantes do evento decidiram que a segunda edição da conferência seria realizada em 2010. Mas vai ficar nisso, no "seria". A posição oficial da Coordenadoria Nacional LGBT, órgão da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), é promover tanto o encontro nacional quanto os municipais, estaduais e distrital em 2011.
"Essa decisão, que foi acordada com as redes nacionais do movimento LGBT, teve com motivação o fato de 2010 ser um ano eleitoral. Tínhamos receio de que, por esse fato, muitos governantes não quereriam realizar as conferências", explica Mitchelle Meira, chefe da coordenadoria. A respeito do governo federal, de acordo com ela, não haveria nenhum problema em realizar o evento neste ano. "Estamos muito tranquilos quanto a isso. Por nossa parte, realizaríamos a conferência. O trabalho pela cidadania LGBT é compromisso do presidente Lula."
A tranquilidade não é compartilhada com alguns ativistas. Um exemplo é Léo Mendes, diretor financeiro da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), uma das entidades com a qual Mitchelle diz ter acordado o adiamento da conferência. "Foi decisão unânime de toda a primeira conferência, inclusive dos representantes dos governos, que deveríamos fazer o evento de dois em dois anos. Agora, o governo federal e setores chapa branca do movimento social querem jogar a segunda conferência para 2011. O que está por trás disso?", indaga Léo Mendes, para, logo em seguida arriscar uma resposta.
"É uma forma de blindar a SEDH das diversas críticas que virão das conferências estaduais e municipais a respeito da inoperância governamental, do descaso com a política pública LGBT. Impedir a segunda conferência LGBT em 2010 é prejudicar a candidatura Dilma Roussef, pois José Serra e seus aliados irão expor que a SEDH não fez nada para LGBTs."
Para Léo Mendes, a solução deveria ser o governo federal trabalhar mais para LGBT até maio, antes da data esperada para a realização da conferência, e aí visibilizar o que o governo Lula fez para LGBT, dando argumentos que derrubem críticas de aliados do pré-candidato à Presidência da República José Serra (PSDB).
: : Governo se defende
Michelle Meira diz que as críticas a respeito da atuação do governo Lula em prol da cidadania LGBT não têm fundamento. "O que foi decidido na primeira conferência é compromisso de 18 ministérios, que assinaram o Plano Nacional de Promoção de Cidadania e Direitos Humanos LGBT. A própria coordenadoria é um exemplo da ação, ela foi decidida na primeira conferência e foi criada. O que falta a nós é comunicar as várias realizações. Temos o que mostrar."
Fonte: Parou Tudo
1 comentários:
Não há duvidas quanto ao fato eleitoreiro,
as conferencias além e servirem só de blá blá blás,tem como finalidade a alienação dos participantes infelismente cada dia estamos indo de encontro ao segregacionismo.
estas''entidades''que protegem direitos civis homossexuais não conheço nenhuma entidade que já deu ou beneficiou algum cidadão com tao falacias de ajuda humanitaria,em periodo eleitoral as conferencias são palaques e a população mas um velho gado novo a ir ao abatedouro das urnas,por isto na realização da 1 conferencia não si postularam nenhuma proposta do texto base,chega de palhaçada com a nos população desta sopa de letras e rotulos somos seres humanos que amam igual até na diferença,diga não alienação de grupos politicas pulblicas sim! manipulação não!
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