O 12º Censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), previsto para iniciar a coleta de dados em 1º de agosto, abordará, pela primeira vez, a orientação sexual dos entrevistados. “É muito importante para termos uma dimensão da população LGBTT no Brasil, pois os dados que os sexólogos utilizam até hoje têm como base uma pesquisa norte-americana realizada por Kinsey (Alfred Charles) em 1949”, observa o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis.
Apesar de reconhecer a importância da inclusão do assunto no questionário do censo, Mitchelle Meira, coordenadora- geral de Promoção dos Direitos LGBTTs da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, acredita que o resultado quantitativo pode não representar a realidade. “A sexualidade é muito subjetiva e, por isso, muitos não assumirão seu comportamento sexual”, explica. O IBGE deve divulgar os resultados do Censo em dezembro deste ano.
Apesar de reconhecer a importância da inclusão do assunto no questionário do censo, Mitchelle Meira, coordenadora- geral de Promoção dos Direitos LGBTTs da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, acredita que o resultado quantitativo pode não representar a realidade. “A sexualidade é muito subjetiva e, por isso, muitos não assumirão seu comportamento sexual”, explica. O IBGE deve divulgar os resultados do Censo em dezembro deste ano.
Fonte: Correio Braziliense
1 comentários:
É complicado isso...
Aqui em casa mesmo, com dois homossexuais (eu e um dos meus irmãos), se for meu pai ou minha mãe o representante da casa para dar a entrevista, é certo que eles vão dizer que só há heteros aqui.
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