A Federação Turca de Futebol começou, terça-feira, a ser julgada pelo afastamento do primeiro árbitro homossexual na Turquia e dos poucos assumidos em todo o mundo. Halil Ibrahim Dinçdag (foto) pretende voltar a apitar e exige àquela entidade mais de 50 mil euros de indemnização por danos morais e profissionais.
Já classificado na Turquia como o novo Harvey Milk (activista gay norte-americano), Dinçdag não só foi expulso da Federação Turca de Futebol (FTF), por se temer que pudesse favorecer os jogadores mais bonitos, como está proibido de apitar qualquer partida de futebol no país, pela sua orientação sexual ser considerada um problema de saúde.
Na primeira sessão do julgamento, que arrancou terça-feira e cuja continuação está agendada para Maio, o árbitro confessou que ficou com a vida completamente arruinada, após a decisão federativa.
Aos 35 anos, Dinçdag acabou expulso da arbitragem quando foi conhecido publicamente o relatório médico que baseou a sua dispensa do serviço militar, onde a sua homossexualidade era classificada de demência. "Desordem psicossexual", referiu o clínico que elaborou o documento.
À Anatolia, agência noticiosa turca, o arbitro admitiu, à saída do tribunal: "Primeiro, forçaram-me a sair da arbitragem, aquilo que mais amava. Depois, deixei de ser comentador numa estação de rádio, onde já estava há 16 anos. Estou desempregado e isso afecta minha auto-estima. Aliás, tenho até dificuldades em pagar as despesas do tribunal".
A homossexualidade não é criminalizada na Turquia, bem pelo contrário. Da música à televisão, não é assunto tabu. Mas no que toca ao futebol, a realidade muda consideravelmente. Logo que foi conhecido o relatório, alegou-se que este poderia vir a ser acusado de favorecer, por exemplo, nos pontapés livres os jogadores com melhor aparência.
Já classificado na Turquia como o novo Harvey Milk (activista gay norte-americano), Dinçdag não só foi expulso da Federação Turca de Futebol (FTF), por se temer que pudesse favorecer os jogadores mais bonitos, como está proibido de apitar qualquer partida de futebol no país, pela sua orientação sexual ser considerada um problema de saúde.
Na primeira sessão do julgamento, que arrancou terça-feira e cuja continuação está agendada para Maio, o árbitro confessou que ficou com a vida completamente arruinada, após a decisão federativa.
Aos 35 anos, Dinçdag acabou expulso da arbitragem quando foi conhecido publicamente o relatório médico que baseou a sua dispensa do serviço militar, onde a sua homossexualidade era classificada de demência. "Desordem psicossexual", referiu o clínico que elaborou o documento.
À Anatolia, agência noticiosa turca, o arbitro admitiu, à saída do tribunal: "Primeiro, forçaram-me a sair da arbitragem, aquilo que mais amava. Depois, deixei de ser comentador numa estação de rádio, onde já estava há 16 anos. Estou desempregado e isso afecta minha auto-estima. Aliás, tenho até dificuldades em pagar as despesas do tribunal".
A homossexualidade não é criminalizada na Turquia, bem pelo contrário. Da música à televisão, não é assunto tabu. Mas no que toca ao futebol, a realidade muda consideravelmente. Logo que foi conhecido o relatório, alegou-se que este poderia vir a ser acusado de favorecer, por exemplo, nos pontapés livres os jogadores com melhor aparência.
Fonte: Jornal de Notícias
0 comentários:
Postar um comentário