Governo estuda reduzir à metade prazo sem fazer sexo exigido
O Dia do Doador de Sangue, celebrado nesta terça-feira, foi marcado por uma polêmica: a manutenção da norma que impede que gays sejam doadores. Representantes de um grupo de defesa dos homossexuais no Piauí fizeram um ato público exigindo o direito. E o Ministério da Saúde acabou anunciando a possibilidade de, futuramente, facilitar a doação de sangue por gays masculinos.
“Hoje, homens que se relacionam com outros homens só ficam aptos para doação de sangue depois de 12 meses sem sexo. O ministério, em convênio com o Instituto Nacional de Saúde Americano, fará estudo para avaliar se é possível reduzir o período para 6 meses”, afirma o coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez.
TESTES NÃO SÃO SEGUROS
Segundo ele, a doação por gays é proibida hoje por ‘problemas técnicos’: os testes no sangue doado não são 100% seguros. “Há um período de cerca de 10 dias entre o contágio pelo HIV e a detecção deste vírus no sangue. Ou seja, se a pessoa for contaminada hoje, o teste no sangue dela não vai mostrar a contaminação. Nosso objetivo é proteger os que vão receber o sangue. A prevalência de HIV entre gays varia entre 6% e 14% no País. Na população em geral, é de 0,2% a 0,4%”, afirma.
Nem mesmo os gays com relacionamentos estáveis podem doar. Carlos Tufvesson, coordenador Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio, critica: “A portaria vai contra as campanhas de prevenção do próprio governo. Enquanto o ministério afirma que não há mais ‘grupo de risco’, mas ‘comportamento de risco’, essa proibição dá a mensagem contrária”.
TESTES NÃO SÃO SEGUROS
Segundo ele, a doação por gays é proibida hoje por ‘problemas técnicos’: os testes no sangue doado não são 100% seguros. “Há um período de cerca de 10 dias entre o contágio pelo HIV e a detecção deste vírus no sangue. Ou seja, se a pessoa for contaminada hoje, o teste no sangue dela não vai mostrar a contaminação. Nosso objetivo é proteger os que vão receber o sangue. A prevalência de HIV entre gays varia entre 6% e 14% no País. Na população em geral, é de 0,2% a 0,4%”, afirma.
Nem mesmo os gays com relacionamentos estáveis podem doar. Carlos Tufvesson, coordenador Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio, critica: “A portaria vai contra as campanhas de prevenção do próprio governo. Enquanto o ministério afirma que não há mais ‘grupo de risco’, mas ‘comportamento de risco’, essa proibição dá a mensagem contrária”.
Contra o argumento, o ministério diz que heterossexuais “que tenham feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos” também não podem doar por 12 meses. Assim como quem fez “piercing, tatuagem, maquiagem definitiva ou usa drogas”.
Fonte: O Dia Online
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