Projeto alternativo seria montado com Marcelo Crivella |
Após uma reunião, na terça-feira, com o líder evangélico e senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), a senadora Marta Suplicy (PT-SP) admitiu à Rede Brasil Atual a possibilidade de um projeto alternativo ao PLC 122/06, do qual é relatora. Marta explicou que o projeto que pretende criminalizar a discriminação homofóbica foi rotulado e “endemonizado” pelos religiosos, por isso encontraria dificuldades em avançar. O novo texto seria montado em conjunto com Crivella.
Além dos dois parlamentares, participaram também do encontro o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis. Marta afirmou que o saldo da reunião foi positivo e que o os senadores estão alcançando um consenso. “Temos em comum o combate à violência aos homossexuais e a preservação da liberdade de expressão aos religiosos”, garantiu.
Originalmente, o projeto é de autoria da ex-deputada federal Iara Bernardi (PT-SP), sob a denominação de PL 5003/01. Antes de Marta, a então senadora Fátima Cleide (PT-RO) foi designada para ser a relatora do projeto, em 2007. Somente no ano de 2010, Marta Suplicy pegou a relatoria, que mesmo há 10 anos atrás, já sofria ataques de religiosos.
Para a senadora petista a maior preocupação dela e das entidades anti-homofobicas consiste no “combate à discriminação em ambientes públicos, em restaurantes, no trabalho e demais locais”, afirmando que nesse ponto, todos estavam de acordo. Marta ainda relatou que “o maior impasse entre os grupos está no artigo 20”, que considera crime a prática, indução ou incitação a discriminação ou preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.
O blogueiro, apresentador e ativista da causa homossexual, André Fischer é contra as alterações propostas pelos religiosos. “Eu discordo totalmente (das alterações), na verdade o discurso que está se querendo introduzir é um discurso de ódio. Já vimos, inclusive, vários pastores na televisão pregando a violência contra os homossexuais”, disparou.
Embora Fischer não concorde com o discurso dos religiosos, ele admite que concessões devem ser feitas por ambos os lados.”Pessoalmente sou contra qualquer alteração (no PLC 122), no entanto entendo os meandros da política e compreendo uma possível negociação para contemporizar com os religiosos, mas sem alterar o espírito do projeto”, pontua.
Marta ainda admitiu que “lamentaria” caso o nome do projeto seja alterado, a senadora considera importante a luta histórica das outras duas relatoras em torno do PL. No entanto ela diz que todos ficariam felizes com a aprovação da alteração na Lei.
Além dos dois parlamentares, participaram também do encontro o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis. Marta afirmou que o saldo da reunião foi positivo e que o os senadores estão alcançando um consenso. “Temos em comum o combate à violência aos homossexuais e a preservação da liberdade de expressão aos religiosos”, garantiu.
Originalmente, o projeto é de autoria da ex-deputada federal Iara Bernardi (PT-SP), sob a denominação de PL 5003/01. Antes de Marta, a então senadora Fátima Cleide (PT-RO) foi designada para ser a relatora do projeto, em 2007. Somente no ano de 2010, Marta Suplicy pegou a relatoria, que mesmo há 10 anos atrás, já sofria ataques de religiosos.
Para a senadora petista a maior preocupação dela e das entidades anti-homofobicas consiste no “combate à discriminação em ambientes públicos, em restaurantes, no trabalho e demais locais”, afirmando que nesse ponto, todos estavam de acordo. Marta ainda relatou que “o maior impasse entre os grupos está no artigo 20”, que considera crime a prática, indução ou incitação a discriminação ou preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.
O blogueiro, apresentador e ativista da causa homossexual, André Fischer é contra as alterações propostas pelos religiosos. “Eu discordo totalmente (das alterações), na verdade o discurso que está se querendo introduzir é um discurso de ódio. Já vimos, inclusive, vários pastores na televisão pregando a violência contra os homossexuais”, disparou.
Embora Fischer não concorde com o discurso dos religiosos, ele admite que concessões devem ser feitas por ambos os lados.”Pessoalmente sou contra qualquer alteração (no PLC 122), no entanto entendo os meandros da política e compreendo uma possível negociação para contemporizar com os religiosos, mas sem alterar o espírito do projeto”, pontua.
Marta ainda admitiu que “lamentaria” caso o nome do projeto seja alterado, a senadora considera importante a luta histórica das outras duas relatoras em torno do PL. No entanto ela diz que todos ficariam felizes com a aprovação da alteração na Lei.
Fonte: Brasil Atual
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