Depois de garantir ao movimento LGBT do Chile que se empenharia em aprovar políticas públicas que reconhecessem os direitos dos homossexuais ainda na época das eleições, em 2010, o atual presidente chileno Sebastián Piñera (foto) sofreu duras críticas na semana passada, por descumprir as promessas eleitorais.
Após cinco meses no poder sem levar à frente qualquer projeto em prol dos gays, o Movimento de Libertação Homossexual decidiu romper com o presidente chileno. “Sebastián Piñera preferiu ficar ao lado dos setores mais conservadores e homofóbicos do Chile. Com isso, entendemos que a sua campanha pró-LGBT foi uma farsa eleitoral e usada para conseguir votos do eleitorado gay”, declarou o movimento em comunicado.Abalado pela perda de apoio do movimento, o presidente chileno acaba de anunciar que “nas próximas semanas ou meses” dará início ao debate sobre a legalização da união civil e enviará ao Parlamento um projeto que regularize a união estável entre casais do mesmo sexo. “Em breve, vamos enviar um projeto de lei que regulamenta e protege as uniões de fato, entre casais do mesmo sexo ou de sexos diferentes, em questões de previdência, saúde, herança, entre tantas outras”, disse em entrevista ao canal local TVN.
“Vamos oferecer uma solução a dois milhões de chilenos que vivem juntos de maneira não oficial”, garantiu o presidente. Agora, a militância LGBT do país aguarda o andamento das novas promessas para só assim retomar o apoio ao presidente.
Vale lembrar que enquanto candidato, Sebastian gravou um vídeo ao lado de casais e famílias formadas por homossexuais. Veja abaixo.
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