Pages

Banner 468 x 60px

 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Seminário na Uefs debate a diversidade sexual

0 comentários
A homofobia será um dos temas discutidos durante o 8º Seminário sobre Diversidade Sexual nos dias 24 e 25 de agosto no auditório 3, do módulo 4, da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Promovido pela Associação dos Docentes da Uefs (Adufs) e pelo Grupo Liberdade Igualdade e Cidadania Homossexual (Glich), o objetivo do evento é proporcionar a ampla discussão em torno das questões relacionadas à diversidade sexual, ao movimento LGBT e as diversas facetas da homofobia na sociedade. O seminário é aberto à comunidade. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail diversidadesexualemdebate@gmail.com.  

Na quarta (24), o Seminário terá início às 08h com a Mesa “Bullying homofóbico nas escolas e locais de trabalho e suicídios entre lésbicas, gays, travestis e transexuais – LGBT”, composta pela doutora em educação, Telma Brito, pelo doutor em sociologia, Osvaldo Fernandez e pelo mestre em psicologia social, Daniel Arruda. Outro tema em destaque na atualidade e que será debatido na quarta é o casamento homossexual, união civil e adoção de crianças por casais homossexuais, com a participação do advogado Enézio de Deus.

“Mecanismos de combate à homofobia nas escolas e o Kit” e “Movimento LGBT: assimilação ou subversão? Análise do movimento LGBT no Brasil” serão os temas das Mesas da quinta (25), a partir das 08h.  

Ainda dentro da programação do Seminário será realizada a 3ª Mostra de Filmes LGBT, nos dias 17 e 31 de agosto, também no auditório 03, da Uefs, às 09h. O filme “Milk – A voz da igualdade”, que será exibido no dia 17, retrata a história de um homem no início dos anos 70 que luta por direitos iguais e oportunidades para todos. No dia 31 será apresentado o filme “Minhas mães e meu pai” sobre a história de jovens, filhos de duas lésbicas por inseminação artificial, que vão atrás do seu pai biológico.

Para o coordenador da ADUFS, Gean Santana, o evento possibilita incluir na discussão do Movimento Docente os problemas enfrentados cotidianamente pelos LGBT, seja na própria universidade ou fora dela. “Precisamos desnaturalizar a homofobia em nosso cotidiano”, destaca o professor. Ainda de acordo com o coordenador da ADUFS, no ano passado, um estudante do curso de geografia suicidou-se dentro da residência universitária, tornando-se mais uma vítima das opressões oriundas das relações homofóbicas que os gays enfrentam em seu dia-a-dia. “Portanto, essas discussões são prementes e precisam ser debatidas pela comunidade universitária” conclui Gean Santana.


Fonte: Divulgação

0 comentários:

Postar um comentário